Se você AMA montanhas-russas, pode começar a juntar dinheiro pra conhecer a “The New Revolution”, no Six Flags Magic Mountain, em Valencia, California. Um argumento que uso pra falar sobre esse parque, é que ele faz o Busch Gardens parecer um parque infantil perto dele e que é o parque com o maior número de montanhas-russas no mundo.
Se isso não é o suficiente pra lhe convencer a visitá-lo, agora vai o argumento final. O parque introduziu numa montanha-russa pré-existente, a Realidade Virtual, se tornando a primeira do tipo nos Estados Unidos.
Cada viajante é equipado com um óculos de realidade virtual que é “preso” em seu rosto durante o trajeto. O efeito é que (1) você não vê o trilho da montanha-russa e (2) você se torna piloto de um caça em meio a uma batalha aérea com alienígenas.
A ideia de uma montanha-russa contar uma história não é nova. Quem já foi pra Disney sabe que qualquer montanha-russa em seus parques tem mais do que aço e parafusos. Na Expedition:Everest fugimos do pé grande, na Rock’n Roller Coaster, percorremos a auto-estrada com o Aerosmith para chegar em um show e assim por diante. Há um tema e uma história.
Com a Realidade Virtual, a concorrência da Disney atinge um mesmo resultado, com custo muito menor e a possibilidade da história ser substituída quando ficar cansativa. Naturalmente, a beleza de uma atração da Disney é incomparável com a do Six Flags.
Porém, num mundo onde os jovens (público-alvo dos parques) valorizam cada vez mais experiências que envolvem tecnologia e dinamismo das empresas para adaptarem-se aos seus gostos, o passo do Six Flags é significativo para conectá-lo ainda mais com essa geração.
Veja abaixo, vídeo com tela dupla, que mostra o trajeto virtual e o trajeto real da montanha-russa em si.