Remédios na bagagem de mão: pode ou não pode? | Braun Turismo

Remédios na bagagem de mão: pode ou não pode?

Recentemente uma conhecida me relatou que seu filho passou por um problema na viagem que estava fazendo, pois havia despachado na mala o antibiótico que estava tomando e a mala havia sido extraviado pela cia. aérea. Questionei por qual motivo o medicamento estava na mala e ela disse que eram as normas de embarque de medicamentos, certo? Errado!

Essa confusão é mais comum do que se pode imaginar. Respondo esta mesma dúvida dezenas de vezes por ano. Portanto, vamos estabelecer o que pode e o que não pode.

A regra geral é que são permitidos medicamentos a bordo da aeronave, ou seja, os remédios podem, e acima de tudo, devem ir em sua bagagem de mão. Por que? Primeiro: porque se você precisar de um remédio durante o voo, ele está acessível. Segundo: porque se sua mala for extraviada, você tem os remédios a mão. Lembre-se que em muitos países é necessário passar por um médico para conseguir medicamentos básicos.

Aparentemente, essa confusão surgiu em razão da proibição de líquidos em frascos acima de 100 ml na bagagem de mão. Daí, as pessoas equivocadamente generalizaram essa restrição, aplicando-a a todos os remédios.

A restrição de remédios líquidos, gel ou aerossóis existe e deve ser respeitada. Lembrando que o frasco deve ter capacidade máxima de 100 ml e recomenda-se que esteja marcado no frasco esta capacidade. Já testemunhei segurança de aeroporto jogando fora frasco por não haver escrito expressamente a capacidade em ml no frasco.

Há exceções porém. Se for comprovado mediante uma prescrição médica que é necessário portar o medicamento acima de 100 ml, ele será autorizado. Vale dizer que o ideal é sempre consultar a cia. aérea e a autoridade aeroportuária. Seringas e tubos de oxigênio também exigem autorização especial e necessitam de prescrição médica.

Por último, vale consultar o site da embaixada dos países que você pretende visitar e ver quais as regras de entrada de medicamentos naqueles países.

Os Estados Unidos, por exemplo, não permitem que você entre com quantidade de remédios para período superior a 90 dias e os medicamentos devem ser para seu uso pessoal. Não é permitido levar remédios para amigos ou familiares. (lembram-se do filme “O Terminal” com Tom Hanks”?). Outra regra é que os medicamentos devem estar em suas embalagens originais. Remédios controlados, como antidepressivos, tranquilizantes, estimulantes etc devem ser acompanhados de prescrição médica.

Se você vai pra Dubai, Emirados Árabes Unidos, destino popular entre os brasileiros, as regras são bem diferentes e muito mais rígidas. Nenhum medicamento pode entrar no país sem prescrição médica e se o remédio constar em uma lista governamental de medicamentos controlados que possui mais de 40 páginas, além da prescrição, deve ser levada uma carta em inglês, especificando diagnóstico, dosagem e previsão de término do tratamento. A assinatura do médico deve ser reconhecida em cartório e o documento deve ser carimbado no Ministério da Saúde (a Anvisa não faz este serviço).

Portanto, em sua próxima viagem, não esqueça dessas dicas e o mais importante: nunca viagem sem contratar um seguro-viagem ou assistência-viagem!

 

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